Vai de grilo ou saúva? Insetos marcam presença em restaurantes estrelados
Apreciados na Ásia e na África, mas vistos com aversão em quase todo o Ocidente, eles ganham o cardápio de casas elogiadas no Brasil
O consumo de insetos como fonte de alimento é uma prática comum em muitas partes do mundo, especialmente em regiões da África, Ásia e América Latina. Essa prática também ganhou destaque em países ocidentais, como uma alternativa sustentável e nutritiva à carne convencional. Restaurantes estrelados, como o Noma em Copenhague e o DOM em São Paulo, estão incluídos insetos em seus cardápios, como forma de inovação e criatividade gastronômica.
Além disso, mais de 2 bilhões de pessoas em 130 países consomem insetos regularmente, muitas vezes sem saber. Insetos podem ser encontrados em produtos alimentícios comuns, como manteiga de amendoim na Austrália e cochonilha no México.
Empresas como a Entomo Farms no Canadá são especializadas na produção de insetos comestíveis, como grilos e larvas, para atender a uma demanda crescente por essa fonte de alimento. Com seus benefícios nutricionais e ambientais, é possível que o consumo de insetos se torne ainda mais popular e aceito no futuro.
